Fonte: Criativa
A ARTIGO 19, organização que atua pela defesa e promoção do direito à liberdade de expressão e manifestação e acesso à informação, acaba de lançar a publicação “Amiga, chegou? Cuidado e segurança de mulheres em protestos na América Latina”. Conduzido pela antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, professora de Desenvolvimento Internacional da University of Bath (Reino Unido), o documento traz os resultados de uma pesquisa qualitativa para identificar os principais desafios, riscos e vulnerabilidades que diferentes tipos de mulheres possuem em contextos de protestos e apontar as estratégias de cuidado que as ativistas têm desenvolvido para mitigar tais desafios.
Segundo o documento, a segurança das mulheres precisa ser pensada de forma holística, refletindo sobre os cuidados que envolvem o antes, o momento da manifestação, a volta pra casa e as violências que ainda seguem pós protestos. Deve-se discutir estratégias políticas transversais que encorajem as mulheres a ocupar as ruas; evitar perseguições, intimidações e ameaças da família, da comunidade, no transporte público e nas universidades; e proteger suas imagens de circularem de forma depreciativa e violenta em espaços virtuais, que se caracterizam por uma escalada de ataques a ativistas feministas. Além disso, essa segurança precisa ser elaborada de forma interseccional, para que seja capaz de atender às demandas e necessidades dos diferentes grupos de ativistas que protestam por seus direitos.
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