Fonte: Le Monde
No mapa do Brasil, restam apenas 42 pontos verdes, que representam maternidades que ainda obedecem à lei. De fato, o código penal de 1948 permite que essas estruturas realizem o aborto em alguns casos muito específicos: risco de morte da gestante, após estupro e, desde 2012, quando for detectada anencefalia do feto.
Junto com os pontos verdes, já são 64 maternidades listadas em roxo no cartão, onde o serviço não existe mais. Os médicos, por objeção de consciência, se recusam a realizar o aborto. Por fim, vinte hospitais em laranja não oferecem mais esse serviço desde o início da pandemia por conta do coronavírus.