Fonte: Brasil de Fato
Pelo Twitter, a Central Única das Favelas (Cufa) anunciou, na manhã desta segunda-feira (26), que está usando o reconhecimento facial para cadastrar pessoas nas periferias onde a ONG atua. O uso da tecnologia é considerado temerário e pode ter desdobramentos em práticas racistas pelo Estado, como o incremento no encarceramento de negros.
“No caso da Cufa, não faz sentido, porque a utilização dessas tecnologias fere de maneira mais intensa as populações mais pobres e geralmente negras, são os que mais sofrem com esse tipo de discriminação tecnológica e algorítmica. Não me parece uma boa ideia a formação dessa base de dados baseada em reconhecimento facial”, explica Paulo José Lara, doutor em política pela Universidade de Londres e coordenador do programa de direitos digitais da ONG Artigo19 Brasil.
Leia na íntegra: https://www.brasildefato.com.br/2021/04/26/cufa-fez-cadastramento-facial-de-pessoas-em-favelas-tecnologia-pode-promover-racismo