Fonte: Carta Capital
Quando vemos um homem, que tem como dever cuidar de um estado e das pessoas que nele vivem, comemorar euforicamente uma execução, como fosse título de um campeonato do seu time, é a confirmação de que vivemos uma situação de barbárie.
Causa profunda dor reconhecer isso, mas os vídeos e fotos do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, descendo do helicóptero no meio da ponte Rio-Niterói e vibrando com a morte de um homem que havia sequestrado um ônibus com quase 40 pessoas na manhã dessa terça-feira 20 é talvez o quadro mais representativo do Brasil atual.
Se, é verdade, nunca fomos um país cordial – basta verificarmos como o racismo e a misoginia, por exemplo, sempre encontraram terreno fértil em solo brasileiro – temos, nos últimos anos, aprofundado as nossas desigualdades estruturais e dado passos largos naquilo que a filósofa Hannah Arendt qualificou como “banalidade do mal”.
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