Conheça os 20 grupos apoiados pela campanha #CompartilheInformação #CompartilheDemocracia

A campanha #CompartilheInformação #CompartilheDemocracia, promovida pela ARTIGO 19 em parceria com a Perifa Connection, apoiou 20 grupos de diversas partes do País, que desenvolveram ações voltadas ao combate à desinformação e às fake news sobre o processo eleitoral. Nos dois turnos das eleições deste ano, as organizações fizeram a cobertura nos locais de votação, nas ruas e após a apuração das urnas eleitorais, sempre atentas à segurança e à integridade física de quem participou das ações.

Confira abaixo um resumo sobre as organizações apoiadas e saiba como acompanhar o trabalho desenvolvido por elas.

 

1) Abaré – Escola de Jornalismo (AM): a Abaré – Escola de Jornalismo é formada por jovens jornalistas que incentivam debates a respeito do jornalismo feito no Amazonas, combatem a desinformação com educação midiática e produzem conteúdo jornalístico inovador e experimental. 

Com o apoio da campanha #CompartilheInformação #CompartilheDemocracia, a Abaré promoveu inscrições e escolheu três participantes para receberem uma bolsa e produzirem uma reportagem sobre as eleições de 2022 e a juventude amazonense. 

A Abaré possui o site www.abare.jor.br, onde as reportagens foram postadas. Nas redes sociais, eles podem ser encontrados pelo @abareescola.

 

2) ÁudioZap Povos da Terra (MT): o coletivo nasceu como projeto de extensão da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e, hoje, atua de forma independente. Durante a pandemia, o ÁudioZap produziu conteúdos de interesse público de prevenção à contaminação por Covid-19, e, neste ano, com a chegada do processo eleitoral, sobre a inclusão de pessoas com deficiências nas eleições e a importância da juventude no processo eleitoral.

Todos os podcasts produzidos pelo grupo estão disponíveis no aplicativo da @radioconti.

 

3) Banzeiro Feminista (AM): a Coletiva Banzeiro Feminista foi criada durante a I Marcha das Vadias de Manaus – AM. Composta exclusivamente por mulheres, a coletiva organiza-se a partir da perspectiva do feminismo interseccional, promovendo o empoderamento feminino e combatendo o machismo, o sexismo, o racismo, a lgbtqiapn+fobia, o classicismo e qualquer forma de opressão. 

O grupo tem desenvolvido materiais nas redes sociais voltados para o combate à desinformação nas eleições, na perspectiva feminista. Para acompanhá-las, acesse @banzeirofeminista nas redes sociais.

 

4) Cirandeiras (MG): criado durante a pandemia de Covid-19, o podcast Cirandeiras foi pensado para fazer a escuta de mulheres espalhadas pelo Brasil, a partir de entrevistas com lideranças das comunidades, a fim de compreender como elas estão lidando com mais esse problema do coronavírus em meio a tantos outros desafios diários.

Neste ano, com a aproximação das eleições, o grupo passou a criar podcasts especiais com temas voltados à democracia e postagens nas redes sociais. O trabalho do grupo é divulgado através do Spotify (Cirandeiras) e das redes sociais: @cirandeiraspodcast.

 

5) Coletivo Caxiri (AM): o Caxxyri é um coletivo composto por moradores, cientistas, arte-educadores e agricultores urbanos que trabalham com mobilização social para promover justiça socioambiental na comunidade do Coroado, em Manaus – AM. Atuam com educação popular, campanhas de comunicação comunitária, ações de educação ambiental e incidência política para atender as demandas da comunidade.

O grupo realizou, com o apoio da ARTIGO 19, uma formação política com os jovens que votaram pela primeira vez nas eleições de 2022, elucidando pontos importantes do processo eleitoral. Para acompanhar o trabalho do grupo, é só segui-lo nas redes sociais: @caxxyri. 

 

6) Coletivo Feminista Hellen Keller de Mulheres com Deficiência (nacional): criado em 2018, o coletivo é composto por 47 integrantes, espalhadas por 11 estados das cinco regiões do Brasil. A atuação do grupo acontece no ambiente virtual, o que lhes confere a possibilidade de eliminar as barreiras de deslocamento e mobilidade urbana, comunicacionais e barreiras atitudinais, atendendo mulheres de diferentes raças, etnias, classe, orientação sexual, geração, entre outros marcadores sociais.

Durante a campanha da ARTIGO 19, o coletivo criou diversas publicações envolvendo a temática de direitos das mulheres com deficiência na política e da importância da participação delas nas redes sociais, principalmente, no sentido de alertá-las sobre seus direitos no dia da eleição, como a obrigatoriedade de atendimento prioritário e a acessibilidade. 

Para acompanhar os conteúdos do Coletivo Feminista Hellen Keller de Mulheres com Deficiência, basta seguir nas redes sociais: @coletivohelenkeller.   

 

7) Desenrola e Não me Enrola (SP): o coletivo busca destacar as estratégias de autogestão e organização dos moradores de territórios vulnerabilizados de São Paulo frente à ausência de políticas públicas efetivas para combater as desigualdades sociais.

Com o apoio da ARTIGO 19, o coletivo desenvolveu cobertura jornalística nas periferias de São Paulo, a partir da produção de matérias e conteúdos para as redes sociais sobre desinformação, democracia e fortalecimento da liberdade de expressão.

As produções do Coletivo Desenrola e Não Me Enrola podem ser vistas no site desenrolaenaomenrola.com.br e nas redes sociais: @desenrola_.

 

8) DesminTO Fake News (TO): o DesminTO Fake News é um coletivo de jornalistas focado em verificar notícias falsas compartilhadas na internet. O grupo começou durante a pandemia de Covid-19 e, desde então, promove ações voltadas para a checagem de notícias duvidosas na rede sobre diversos assuntos.

Com o apoio da campanha, o coletivo tem desenvolvido matérias informativas e vídeos nas redes sociais. Para acompanhar o trabalho do grupo, basta seguir @desmintofakenews nas redes sociais. 

 

9) Fala Akari (RJ): o Fala Akari é um coletivo de militantes defensores de direitos da favela de Acari, no Rio de Janeiro. Formado por um grupo de moradores, organizam-se com o objetivo de realizar, disseminar e divulgar ações culturais e educacionais na favela, bem como denunciar todas as formas de opressões cometidas pelo Estado no território.

As informações sobre o processo eleitoral foram divulgadas em suas redes sociais: @coletivofalaakari.

 

10) Favela em Pauta (RJ): o grupo Favela em Pauta nasceu após a cobertura dos impactos das Olimpíadas de 2016 nas favelas do Rio de Janeiro para o jornal britânico The Guardian. Após a parceria, o trio de jornalistas decidiu continuar a iniciativa para produzir conteúdos sobre os territórios. A partir do apoio da Campanha #CompartilheInformação #CompartilheDemocracia, o grupo tem produzido uma série de reportagens especiais para combater a desinformação no processo eleitoral e estimular o debate de ideias. 

O Favela em Pauta dá visibilidade às suas produções no site favelaempauta.com e também nas redes sociais com o @favelaempauta. 

 

11) Instituto de Mulheres Negras do Amapá – Imena (AP): o Instituto de Mulheres Negras do Amapá tem uma pauta de luta contra o  sexismo, o racismo, a injustiça e todas as formas de discriminação racial, buscando a universalização efetiva dos direitos humanos e a inclusão das populações afrodescendentes, especialmente,  de mulheres e jovens, incentivando-as à integração ao mercado de trabalho e nas conquistas da sociedade civil organizada. 

No âmbito da campanha #CompartilheInformação #CompartilheDemocracia, elas desenvolveram diversos conteúdos para as redes sociais, com o objetivo de fortalecer candidaturas femininas e negras do Amapá (além do combate à desinformação, com vídeos e cards sobre o tema).

Para acompanhar o trabalho do grupo, siga: @imena_sp.

 

12) Mídia Índia (nacional): a Mídia Índia é um projeto de formação de uma rede de comunicação descentralizada que produz e difunde conteúdos e pautas inerentes à questão indígena no Brasil, respeitando as especificidades de cada povo, a partir da lógica colaborativa de compartilhamento e de comunicação, conectando e empoderando jovens indígenas do Brasil.

A campanha permitiu que a Mídia Índia fosse fortalecida como um veículo de comunicação oficial da causa indígena, com a produção de conteúdos voltados para a rede social do projeto. O trabalho do coletivo pode ser acompanhado através das redes sociais: @midiaindiaoficial. 

 

13) Nós, Mulheres da Periferia (SP): o Nós, Mulheres da Periferia é um site jornalístico formado por sete mulheres e dedicado a repercutir a opinião e a história de mulheres negras e periféricas. A linha editorial do site permite outro olhar sobre os acontecimentos no Brasil e no mundo a fim de contribuir para a construção de uma sociedade plural, antirracista e não patricarcal. As matérias são atemporais, contextuais e se aprofundam na especialidade, na vivência e na análise de cada fonte. 

Com o apoio da campanha #CompartilheInformação #CompartilheDemocracia, foi possível a construção de matérias jornalísticas voltadas para temas que têm impacto na vida das mulheres negras e da periferia, além do trabalho em rede com mais grupos apoiados pela iniciativa. 

No site nosmulheresdaperiferia.com.br e por meio das redes sociais @nosmulheresdaperiferia, é possível acompanhar o trabalho do Nós. 

 

14) Núcleo Piratininga de Comunicação – NPC (RJ): o NPC é formado por um grupo de comunicadores, jornalistas, professores universitários, artistas gráficos, ilustradores e fotógrafos que trabalham com o objetivo de aprimorar a comunicação, tanto de movimentos comunitários ou populares quanto de sindicatos e outros coletivos, por meio de cursos e oficinas. Neste ano eleitoral, em que contou com o apoio da ARTIGO 19, seus integrantes desenvolveram reportagens envolvendo jovens sobre o processo de escolha de representantes e seu papel na política. Para acompanhar a agenda de cursos e atividades promovidas pelo NPC, basta acessar nucleopiratininga.org.br ou segui-lo nas redes sociais: @nucleopiratininga.

 

15) Rádio e TV Quilombo (MA): a TV Quilombo Rampa foi criada em 2017 por dois jovens que se incomodavam com a ausência de documentação das histórias e tradições, com falta de representatividade quilombola na mídia e a dificuldade de conexão intergeracional. Atualmente, contam com uma equipe de mais de 30 pessoas e diversos canais de comunicação.

Com o apoio da campanha, o grupo, que é do Quilombo Rampa, no Maranhão, tem fortalecido seu trabalho com produções audiovisuais sobre o processo eleitoral e o combate às notícias falsas. Para acompanhar o trabalho da Rádio e TV Quilombo, basta acessar o site www.tvquilombo.com.br ou acompanhá-los nas redes sociais: @tv_quilomborampa. 

 

16) Rede Wayuri (AM): a Rede Wayuri de Comunicadores Indígenas do Rio Negro é um coletivo de mídia popular formado por aproximadamente 30 comunicadores das etnias Baré, Baniwa, Desana, Tariana, Tuyuka, Piratapuia, Tukano, Wanano, Hup’dah, Yanomami e Yeba Masã. Criada em 2017, a rede produz notícias semanais para distribuir para as 750 comunidades indígenas das terras demarcadas do Baixo ao Alto Rio Negro, nos municípios de Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.

A Rede Wayuri produziu, durante o processo eleitoral, podcasts sobre o tema Juventudes e Mulheres nas Eleições e Eleições e Pessoas com Deficiência, entre outros. Para acessar o material, é necessário acessar o aplicativo SoundCloud e acompanhá-los nas redes sociais: @rede.wayuri.

 

17) Sacaca e Malungu (PA): o “Sacaca e Malungu na luta contra o coronavírus” é um projeto de extensão da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) resultante da parceria entre o Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Sociedades Amazônicas, Cultura e Ambiente (Sacaca) da Ufopa e a Malungu.

A partir do apoio da campanha, eles desenvolveram cards e vídeos para as redes sociais do grupo a fim de informar a população sobre seus direitos no processo eleitoral. As produções estão disponíveis nos perfis das redes sociais: @sacacaufopa.

 

18) Silo – Arte e Latitude Rural (RJ, MG e SP): a atuação da Silo é pautada na promoção da democracia por meio da governança comunitária. Dentro da campanha #CompartilheInformação #CompartilheDemocracia, o grupo tem propagado, em seus canais de comunicação, informações confiáveis sobre a Justiça Eleitoral e o processo de escolha de representantes. 

Promoveram um Laboratório de Governança com a presença de jovens e, ainda, uma oficina com estudantes de escolas públicas para falar sobre a campanha e criar cartazes e lambes sensibilizando outros jovens da região a respeito da democracia. 

É possível acompanhar o trabalho da Silo através do site silo.org.br ou nas redes sociais: @silo.arte.e.latitude.rural. 

 

19) Voz da Baixada (RJ): é um coletivo de mídia livre, organizado por jovens moradores da Baixada Fluminense com foco nas questões sociais da região. Com o apoio da campanha, desenvolveram matérias e conteúdos para as redes sociais sobre a situação econômica do País e o processo eleitoral.

Para acompanhar o trabalho do coletivo, basta acessar o site medium.com/@jornalvozdabaixada e @vozdabaixadaoficial nas redes sociais.

 

20) Voz das Comunidades (RJ): é uma organização não governamental e um jornal comunitário que produz notícias das favelas do Rio de Janeiro em formatos audiovisuais.

Com o apoio da campanha #CompartilheInformação #CompartilheDemocracia, produziram reportagens em diversos formatos sobre a juventude e a participação política, as eleições e pessoas com deficiências, entre outros assuntos. Para conferir as matérias acesse: www.vozdascomunidades.com.br. Nas redes sociais, eles estão como: @vozdascomunidades. 

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