Jornalistas brasileiros atuam em um contexto de alto risco

Fonte: Observatório da Imprensa

Para resolver um problema, precisamos reconhecê-lo como um problema. Essa é uma máxima constantemente repetida; no entanto, verídica quando tratamos da segurança, integridade física e psicológica dos jornalistas brasileiros. Tanto nas redações quanto no ambiente digital, os jornalistas estão expostos a riscos regulares e iminentes. A dimensão dos problemas contextuais e ambientais impostos ao ecossistema jornalístico no Brasil atual é um fato contundente e avassalador.

Conforme a Unesco, o Brasil é o sexto país mais perigoso para o exercício da atividade jornalística no mundo. Um relatório divulgado recentemente se debruça sobre o assassinato de jornalistas, que é a forma mais definitiva de censura. “No entanto, é apenas a ponta do iceberg dos ataques contra jornalistas, que vão desde ataques físicos não letais, sequestros, detenções ilegais, ameaças, assédio online e offline, até retaliações a membros da família” (p. 1). Em abril de 2019, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) apresentou dados específicos do Brasil sobre assassinatos decorrentes do exercício do jornalismo no período de 1995 a 2018. “A situação brasileira é preocupante e revela um cenário sistemático. O país soma sessenta e quatro episódios de homicídios desses agentes desde 1995, praticados em todas as cinco regiões” (p. 3).

Leia na íntegra: http://observatoriodaimprensa.com.br/violencia/jornalistas-brasileiros-atuam-em-um-contexto-de-alto-risco/

 

 

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